domingo, 22 de janeiro de 2012
Escrevi pra você XII
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Escrevi pra você XI
Escrevi pra você X
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Constelações silenciosas
Nem devem existir palavras recíprocas
Mas estou com saudade de escutar teus olhos embaçados
e ver os acordes do piano assustado.
Preciso de um sorriso cansado
Do incerto um tanto mendigado, do coração machucado.
Das lágrimas despencadas
Da expectativa contemplada
E talvez da infância roubada.
Precisamos da imaginação para brincarmos.
Brincaremos de mãos dadas em leve rotação
sem precisar de sentido, oração, ou razão.
Apenas de mãos dadas, ou não.
Minha alma poderá caber na palma da tua mão
E só assim ressurgirá a "tal explicação"
Mais não precisamos de sentido, principio, infinito partido.
Tudo está guardado.
Nada foi quebrado, esquecido, perdido, iludido.
Tudo está presente em um passado ausente,
Incomodado bastante ressurgirá em alguns instantes.
O sonho mastigado será relembrado, revivido, acendido.
É simples.
Quando chegar a hora não seja intrasitivo
Junte tudo e veja que já é a hora
Considere, Julgue, exista, insista, persista.
Lembre-se que um dia o poente foi transparente
e que o silêncio pode ressurgir com uma possivel expectativa
Assim como um dia estive a seu lado nada poderá ser apagado.
Talvez reinventado, concretizado e novamente idealizado.
Com carinho, Carol. (23/03/2009 - 21:02)
obs.: Não vá perder a hora certa com a pessoa errada... ( Escutando Nuvem- Engenheiros.)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Escrevi pra você IX (Patrícia em mar calmo agitando as ondas)
Mar calmo, tal qual sorriso de criança feliz. Paisagem natural, comparável ao primeiro encontro de quem não soube ser do outro quando foram um e outro. Dos sonhos inimagináveis a quem não dorme à realidades oníricas dos insones, passando pelo sono de não dormir, quis quando não soube ter, contradisse sorrisos de criança, paisagens naturais e a infinidade de pequenas, gigantes realidades nunca sentidas a partir do medo em senti-las. Enquanto sua fotografia superlativa o cansaço de não ter sabido admirá-la quando do poder vivenciá-la, reservo-me ao hoje, Patrícia. Sinto-te no olhar às 14 velas de suas mãos aos ouvidos do sopro aniversário de nossa infância, com uma calma que me liberta para o que acontece lá fora, fazendo intenso o que há aqui dentro.
Seu olhar está em mim, tal qual a casa vazia ansiando habitantes, remetendo-me aos dias em que sua franja realçava o sorriso matinal dos sábados e a casa se enchia de alegria em função de ti. Casa e coração seus lêem palavras tão suas e tão minhas que coração, casa e palavras tão nossas colorem sua volta. Parte em nós partilha a parte o que partiu: sua insegurança, Patrícia. Palavras, casa e coração reposam enquanto a caneca laranja ainda morna aquece seu ascender atiçando a cafeína em doses cavalais. Não dormiremos até lá. Somos, seremos o que somos por sermos você e eu: ásperos e doces quando separados, agridoces amargos juntos. Patrícia, sua inevitável volta é música conhecida que sinto ao ver inseguro o texto que seus dedos projetam na mente segura que te lê. Belos, bêbados e loucos sonhos os de sermos um quando separados por algo além dos mapas, longe dos acasos, próximos do insano.
O sentimento que nasce ao te ler, funde-se no que tenho ao avistar diariamente – sem me ausentar um dia – a casa geograficamente sua sem sua presença real por dentro. O sentimento ainda vivo em seu susto vislumbrando o corajoso ato em me ver, ao pé da porta de seu coração, real por dentro, cotidiano e firme quando necessário. Patrícia abre a porta e sente a brisa. Patrícia deixa cair uma lágrima. Patrícia, supro sua falta com nosso amor e assim canto para o amor que me ama. "É só saudade mas"...Ansioso...dói tanto quanto amor.
Helder santos
10:01 pm
10-01-2012