segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ao fututo!


O novo dia nos faz pensar em raios de sol, manhãs despertas, nascer pra vida. Nascer. Nascer é tão complicado mesmo sendo. Há pessoas que preferem morrer só pra ter a esperança de voltar à vida, renascer; umas conseguem outras não. Calma, não estou falando desse tipo de morte, daquela que significa o fim. Estou falando de uma espécie de morte que você pode ressuscitar dela é preciso a morte de um sentimento, seja amoroso ou fraternal.

Das vezes que me senti vivo, poucas foram como hoje, sinto-me vivo independente de estar amando alguém, de ter muito ou pouco dinheiro ou ter feito alguma rara descoberta daquelas que aos 27 anos são praticamente impossíveis. Guardo pela vida um interesse sem segundas intenções. É a vontade de viver que me guia, essa direção é mágica. Enquanto alguns amigos estão perdidos de “Amor” ou decepcionados com esse sentimento, vejo-me distante de tal prisão e da doce liberdade que ela proporciona. Não quero ser metafísico, dessa vez estou a fim de contar após um tempo ausente que não há nada melhor do que estar bem sem precisar de fatores externos que me conduzam a tal sentimento. Sei que um dia volto a morrer, não sei se renascerei para contar uma história animada como essa, sei que é bom estar vivo, estar sem fantasmas.